As pradarias formavam dantes um extensíssimo mar de erva. Aí pastavam milhões de bisontes e antilocapras, mas quase desapareceram devido à acção dos caçadores durante o séc. XIX. Ambos são, actualmente, espécies protegidas. Hoje, a maior parte desta região é terreno de cultivo.
Guaxinim Procyon lotar Comprimento do corpo: até 66 cm Cauda: até 30 cm |
Assaltantes de baldes de lixo
O Guaxinim tem dedos compridos sensíveis que usa na procura de alimentos. Muitas vezes vai até à cidade e revista os baldes do lixo em busca de restos de comida. O seu pêlo espesso mantém-no quente durante os meses de Inverno.
Gaio-azul Cyanocitta cristata Comprimento: 25 cm |
Plantador de árvores
O Gaio-azul frequentemente enterra bolotas e outras sementes para comer mais tarde. Algumas dessas sementes germinam e dão origem a novas árvores, ajudando assim a desenvolver a floresta. Na Primavera e Outono grandes bandos de Gaios-azuis migram para sul em busca de climas mais quentes.
Veado pesado
O Alce é o maior veado do mundo. No Outono, um macho pode pesar mais de 450 kg. Tem cascos largos e membros compridos que lhe facilitam as deslocações na neve funda, lodaçais ou lagos. O lábio superior saliente permite-lhe arrancar folhas e ramos. No Outono , o macho usa os chifres para lutar com outros machos na conquista de fêmeas.
Águia-de-cabeça-branca Haliaeetus leucocephalus Comprimento: 81 cm Envergadura: até 2,2 m |
Cabeça-branca
Borboleta-monarca Danaus plexippus Envergadura: até 10 cm |
Viajante extraordinário
No Outono, a Borboleta-monarca emigra do Canadá para a Califórnia, México ou Antilhas – uma viagem de mais de 3200 km. Dirige-se outra vez para norte, na Primavera, mas pára no caminho para acasalar e depois morrer. A sua descendência completa a viagem para norte.
Dentada esmagadora
O feroz Carcaju é forte para o seu tamanho e tem uma dentada poderosa e esmagadora. Já tem matado animais tão grandes como o caribu. Os dedos espalmados ajudam-no a saltar na neve quando persegue a presa. Um Carcaju consegue andar 65 km sem descansar.
Carne Saborosa
O galo-silvestre alimenta-se de folhas de salva. Consequentemente, a sua carne adquire o forte sabor da planta. Durante a Primavera, o macho enfeita-se de modo especial para conquistar uma fêmea. Etiça as penas do peito, abre e fecha a cauda e enche as bolsas de ar que tem no pescoço. Emite também chamamentos sonoros, graves e ressonantes.
Controladora de pragas
A Joaninha-de-duas-pintas é vulgar em toda a América do Norte e encontra-se numa grande variedade de habitats, incluindo florestas, campos e jardins. Alimenta-se de pequenos insectos, pelo que ajuda a reprirmir as pragas nos jardins e campos. As asas superiores, rijas e vermelhas, protegem as asas inferiores e o corpo.
Bochechas grandes
O Esquilo norte-americano tem grandes bochechas que usa para transportar os alimentos para a sua toca subterrânea. Na toca há várias divisões: umas servem para armazenar comida e outras para repouso e para fazer o ninho. No Inverno, este hiberna na toca.
Pássaro Corneteiro
O Grou-americano produz um chamamento que lembra o toque do cornetim. Faz o ninho apenas numa zona remota do Noroeste do Canadá. Nos anos 40 tinha quase sido exterminado pelos caçadores. Atualmente é uma espécie protegida.
Castor Castor canadensis Comprimento do corpo: até 96 cm Cauda: até 30 cm |
Construtor de Barragens
O Castor tem mandíbulas potentes e dentes incisivos fortes. Rói os troncos das árvores e usa-os para construir barragens nos rios. Na albufeira que se forma por trás da barragem, constrói uma toca com paus e lama onde hiberna.
Cão-da-pradaria Cynomys ludovicianus Comprimento do corpo: até 35 cm Cauda: 8 cm |
Esquilo que ladra
O Cão-da-pradaria é uma espécie de esquilo que vive em vastas redes de túneis sob as pradarias. O seu nome vem do barulho que emite quando está assustado e que é semelhante ao ladrar dum cão. Antes de as pessoas começarem a cultivar as terras, os cães-da-pradaria viviam aos milhões e ocupavam vastas áreas desta região.
Referências do Documento:
- Edição Original - The Animal Atlas, Londres, Dorling Kindersley, 1992. Edição Portuguesa - Atlas dos Animais, Maria Alice Moura Bessa, Porto, Livraria Civilização Editora, 4ª Edição, 2001, ISBN: 972-26-0798-7
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